sábado, maio 7

mais ou menos assim...


Certas Noites
Simone

Pra você não dizer algum dia, meu bem
Que eu não avisei
Certas noites eu sou só do samba, eu sou da orgia
Nessas noites você não me encontra, meu bem
Nem dentro da lei
Às vezes eu vou deixar a razão pela folia

E vazar
E desaparecer
E sequer olhar pra trás
E desaparecer
Me perder, me adiantar
E desaparecer
E deixar o samba me levar

Não me venha dizer algum dia, meu bem
Que eu te enganei
Certas noites eu sou só do samba, eu sou da orgia
Nessas noites voce nao me encontra, meu bem
Nem dentro da lei
Às vezes eu vou deixar a razão por poesia

E ralar
E desaparecer
E sequer olhar pra trás
E desaparecer
Me perder, me adiantar
E desaparecer
E deixar o samba me pegar

E rapar
E desaparecer
E sequer olhar pra trás
E desaparecer
E perder o celular
E desaparecer
E deixar o samba me levar

E vazar
E desaparecer
E sequer olhar pra trás
E desaparecer
Me perder, me adiantar
E desaparecer
E deixar o samba me levar ...




Momentos de muito riso, muita cerveja e suor fundidos num ambiente de pretos que batucam ritmados provocando ondas de calor e mais risos e mais suor... assim arrastou a noite, cadeiras e pernas, cadeiras e ombros embalados numa linha tenue e insinuante de encontros e desencontros, de quase trase coletivo um pé cá e ou lá da razão... mas muito pra lá da razão...

Viva o Saldanha!!!

Viva os reencontros afetuosos...

:)